24.3.12

Meu Preferido Outono

Que hoje chega de mansinho e sem nenhum esforço,

Traz a serenidade esquecida dos dias de intenso alvoroço.

Que esquece o gosto doce e atinge o alvo, certeiro,

Deixando até o coração roxo!

Mas aí ele chega, meu querido outono.

E arranca tão suavemente as folhas secas.

Cai uma, cai mais uma, caem todas!

Esvai-se, assim mesmo...

E acalma os nervos, de pessoa doida.

Que mora dentro de mim mesma.

Refresca meu turbilhão.

Aquieta-me na multidão.

Para fazer silêncio em meus sentidos.

Bem vindo, meu preferido outono.

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