18.10.09

Porque cansa. Quando se decide ser a mesma coisa. Por que então ser a mesma coisa sempre? O mesmo trabalho, o mesmo passo, os mesmos sonhos, o mesmo amor?
Há tanto...
Um tanto quanto triste não seguir o fluxo. Aonde está todo mundo?
E não adianta! Sou eu mesma a única a me acompanhar, sempre!
Por que eu quero tanto a sua mão? Eu correria de volta, sem pensar, pro seu abraço.
Há tanto conforto...
Por que esta vontade louca de viver? Sinto meus braços quase perto de Deus!
Uma máquina de lágrimas foi projetada dentro da minha face. Sem fim.
É só a chuva que não cansa de cair.
Pinga, pinga, pinga
Há tanto por cair...
A terra anda sedenta.

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