Que hoje chega de mansinho e sem nenhum esforço,
Traz a serenidade esquecida dos dias de intenso alvoroço.
Que esquece o gosto doce e atinge o alvo, certeiro,
Deixando até o coração roxo!
Mas aí ele chega, meu querido outono.
E arranca tão suavemente as folhas secas.
Cai uma, cai mais uma, caem todas!
Esvai-se, assim mesmo...
E acalma os nervos, de pessoa doida.
Que mora dentro de mim mesma.
Refresca meu turbilhão.
Aquieta-me na multidão.
Para fazer silêncio em meus sentidos.
Bem vindo, meu preferido outono.