Fluidos de Luz
26.4.12
24.3.12
Meu Preferido Outono
Que hoje chega de mansinho e sem nenhum esforço,
Traz a serenidade esquecida dos dias de intenso alvoroço.
Que esquece o gosto doce e atinge o alvo, certeiro,
Deixando até o coração roxo!
Mas aí ele chega, meu querido outono.
E arranca tão suavemente as folhas secas.
Cai uma, cai mais uma, caem todas!
Esvai-se, assim mesmo...
E acalma os nervos, de pessoa doida.
Que mora dentro de mim mesma.
Refresca meu turbilhão.
Aquieta-me na multidão.
Para fazer silêncio em meus sentidos.
Bem vindo, meu preferido outono.
11.3.12
Compaixão
Quando a compaixão brota vem com nobreza. Poucos dias tem sido assim. São mãos de luz aquecendo o peito, ventilando a mente. Neste estado purificador há compreensão. Um entendimento puro sobre todas as situações, sentimentos e pessoas. Como a vida conversa generosamente por mensagens, quase que ocultas. Basta só ter olhos para ver. E coração para sentir. Numa disponibilidade absoluta, o amor renasce. Vem puro, límpido, tão nobre. Tanto enorme! Ele vem, com as mãozinhas suaves que acariciam. Como é terno, como cresce eterno dentro de mim! Este sentimento, este amor.
Neste estado de amor absoluto é possível. Tudo. A lua volta a ser lua. Cheia, enorme. As pessoas voltam a ser gente. Grandiosas. A vida volta a ser vívida. E tudo se torna claro. Como a vida tem sido boa, tanto generosa. Meu coração cresce alguns metros. Eu sinto amor, de volta em mim. Gratidão com amor. Esta linha de gente que me trouxe até aqui. Esta ciranda de seres que vibram em amor. Eu sinto e é real.
“Não sei se o mundo é bão, mas ele está melhor desde que você chegou”
À você, meu fofinho Breno.
14.2.12
Unívoco
Algo que flutua assim, e é só uma inspiração.A vagar pelo ar, a reproduzir sentido. De vida, de existência, de agora. Porque somente agora pode-se sentir. Com a consciência do que se é. Amanhã está longe, vagando por terras distantes e inundadas por demais, pelos sonhos coloridos. Ontem não me pertence, impalpável. A que vagueia pelo vento, como pólen de flor. De Lis. Ressonância em meu peito, a dedicar-te mais que um significado. Palavras recheadas de sentimentos. Em acordo com o expresso. Que passa ao longe, feito um cometa. A luz clareia e reproduz sons do Universo. Inspirador, magnífico, profundo. Tão somente quanto nosso ser. De muitos outros e novos universos. Somos sobreposições de nós mesmos. E de outros e de todos. Somos só em nós. Unívoco.
À Clarice Lispector.
9.11.11
Por protesto: volta alma!
Cor, ação!
Anda branco.
Bem pálido mesmo.
Pensam até em anemia.
Posso ver seu sangue?
15.4.11
Um dia calmo, uma presença divina, um respiro de amor. Sentindo a brisa que vem de longe, carrega ares de um novo amanhecer. Traz lembranças de um tempo, lembranças que ficaram gravadas no espírito. Esferas que carregam luzes, emanando força, brilho e muito amor. O desenrolar dos dias que apaziguam tormentas. A calmaria de uma maré baixa, com cara de rio. Tudo tão singelo, e tão de alma. São encontros belos, que afirmam a riqueza da vida. A que se vive hoje. Traz lembranças de quem fomos um dia, na imensidão do agora. De verdade, traz lembranças de quem realmente somos, e só por instantes não estamos. Estão abrindo nossos sentidos, estão desenrolando os véus, ... , a tarde repousa tranqüila como um barco que acaba de ancorar. Flutua no compasso das ondas, e incríveis seres emanam a singeleza de uma nova aurora. A agraciar o dia, a amaciar a pele. Sincronicidades. Tudo está somente aonde deveria. Não entarda acontecer, a vida caminha na direção de si mesma. Descobertas do que já se sabe, na fagulha aonde mora nossa alma. A verdade é sábia. Encontra-se guardada a 7 chaves. Abram-se em chackras e mapeiam toda a verdade. Ela simplesmente mora em você. Na alma do seu coração. Por hoje e sempre.
3.2.11
Dia 2 de fevereiro
25.1.11
Balão de O2
8.11.10
Cair em si
Mas hoje eu vi um pássaro. Colorido pássaro. E hoje eu retirei com força o meu pesar. Dancei ao som de seus batuques e com os pés descalços encaixei minha alma. A força do meu espírito se mostrou presente. Um ímpeto pulsar me sobressaltou, quando me peguei diante da amplitude de possibilidades a minha frente. Um choro que vem me lembrar: existe vida.
Retirando o véu branco. E as gaivotas cantam serenas no sol manhoso da manhã. Os raios luminosos vibram suaves nas águas cor-de-mar. As ondas renascem suaves. E a vida em si, vai retirando os corpos, os lixos e o pesar. Hoje o dia amanhece suave na praia. E eu me sento ali, tão inteira a observar o horizonte. Deixando a vida ser, na sua grandiosidade. Em sua benevolência de me permitir tanta evolução. E mesmo no meio do turbilhão, quantos presentes recebi. Assim, como se fosse 2 de fevereiro!
Iemanjá vem, e repousa seu manto em mim. Com toda a força de guerreira. Com o semblante sereno de uma onda de rio. Meu coração cresce forte. Tão forte que explode lágrimas. Cada gota de água que sai de meus olhos carrega o amor por uma pessoa. Explode em mim GRATIDÃO. Sendo assim, sei que a vida está de volta.
"Ás vezes parece um tambor. Mas não é tambor nem nada. É o coração!" (djavan)
20.10.10
Dias de graça
Dias de graça. Dias de encontrar a alma. Buscá-la com os pés na areia, numa brincadeira de roda, numa gargalhada livre. Eu me encontro diante do mar. Livre e tão leve. É o vento que vem me buscar para eu dançar. Saio lá fora e encontro o cheiro de árvore de verão. O cheiro de brisa de férias. É o meu rosto corado e tão feliz.
(...)
Um dia de verão é tudo que se precisa para adubar a terra. Retirando as ervas daninhas, podando feliz e com a suavidade da água, faz-se florescer. Um rosto que brilha os olhos, uma vida que anda ampla, um sorriso que tem ar de criança. Hoje eu posso ser tudo isto, que meu sonho insiste em se tornar presente. Hologramas. Caçando borboletas. Caminho livre de vestido florido. Meus pés tocam as minhas reais raízes, aéreas. Eu viro uma estrela e faço uma invertida. Num dia de ioga. Numa vida mais bela. Você vê? É a luz cheia que tem cheiro de jasmim-manga. É a tarde que invade com uma espuma branca da alma do mar.
3.9.10
Wild Wind
Às vezes insiste-se em segurar o vento entre as mãos. Agarramos com tanta força que a única coisa que se faz é perder a força, completamente. E fica-se assim, à toa, a espera do fim, fim que nunca chega. A espera angustiante de qualquer sinal, qualquer estrela que brilhe no céu para ouvir que está tudo bem.
Como num vulcão adormecido, a força é tão imensa que mesmo sem expressar rasga a pele, saindo pelos poros e tingindo das cores mais belas, as que explodem em minha mente. O que deveria fazer se não aceitar o fim. São tantos finais que já deveria ter se acostumado a dizer até mais. Até logo, breve, num novo acaso. É a vida que age e nem sequer pede licença. Saberia ela o que se passa num coração que vive crescendo e explodindo? Há tanto amor que por ironia tem-se privado disto. Como se ele só reconhecesse as suas digitais, o seu zunido, o seu calor.
E o que pulsa já nem é mais a verdade, neste instante. A verdade do que foi, porque assim tem se feito convencer, de que isto não serve mais. Afinal, para que serve um sentimento se não pode ser dito, nem expressado? Entope tudo. Entope até pensamentos, ao fim de se embolar, feito luzinhas de Natal. Ao que amo desfazer nós, já não tem a mim a paciência. Tanto tempo já. E a vida insiste em me fazer surpresas, em me despertar brisas e lua cheia.
Tudo muito injusto, quando só se queria viver o que se sente. E nada a mais.
17.8.10
A hora do cansaço
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.
1.8.10
Em algum lugar ainda amor
A espera de ser reconhecido mais uma vez. Chegue um pouco mais perto, para que minha respiração encontre repouso nos seus sentidos. Adormeça e sinta o gosto de saber mais uma vez amor. No que corrói a indelicadeza, no que destrói o orgulho e o medo de não ser mais amado.
Uma vez reconhecido, permita a brisa passar. Levando tudo quanto dureza de ego. Apenas aclamando no que se chama aconchego por ser quem é. Por ter sido quem pudemos ser. Deixando tudo o que já se foi, ir. Apenas ir. Como a onda que toca macio a pele. Vem e volta para o mar. Como o beijo recebido. Vem e volta para si. Um corpo que tem alma. Vida a espera do novo. Na permissão do agora. Podemos ser quem quisermos. A escolha provém de nossa decisão. A inteligência opta pelo melhor, sempre. Na confiança nata de acertar a todo instante. É só o que eu posso ser, agora.
Mais uma vez em foco, os pesos dos dias sem fim derretem-se. Esparrama o corpo na cama para sentir, só mais uma vez. O que não tem ponto final, porque é cíclico. O que não cansa de seguir seu rumo. No que se firma sem esforço. Presença. Simplesmente é. Porque é real. E a verdade não se reprime por vaidade. Ela explode silenciosamente, e ultrapassa muros, pois não tem barreira. Permeia como água na cachoeira. Gela a ilusão e qualquer tipo de descontentamento. Coloca a si no lugar. O seu.
Passeia pelo mundo e volta, cheia de vida, cheia de si. Tão cheia que transborda. Transgride em si. Uma nova pessoa, um novo amanhã, um novo amor. Amor sempre mesmo. Mas que nunca permanece igual. Compreensão de que só o amor cura e fortalece bases. Amor que responde dúvidas. Amor que aquieta a mente. Amor que repousa o corpo cansado, para restabelecer vitalidade. Amor que não se cansa de ser quem é. Amor que é dono da verdade. Senhor da razão. Amor que com ele ninguém pode. Amor que tem poder e faz milagres. Tantos, que até perdemos de vista. Basta repousar os olhos sobre si, que ele estará ali, presente. Em algum lugar, ainda amor.
15.7.10
Que pode ser tão raro, que não pode ser incluso na lista dos “Desapegos”?
Permito-me passar o tempo necessário de “luto” pelos finais e mudanças que ocorrem.
É preciso sentir a dor do fim para iniciar em outro caminho.
Tenho raízes aéreas e entendo que nenhuma pessoa pertence a outra,
e ninguém pertence há somente um lugar no mundo.
Considero-me uma cidadã do mundo, com todo o direito de ir e vir, de seguir em frente e buscar e de voltar atrás quando parece-me apropriado.
Lembro-me com nostalgia de despedidas e finais, mas não me arrependo das escolhas que fiz, nem mesmo das erradas.
Olho para o longo caminho que ainda vou percorrer e sinto um misto de excitação e tranqüilidade.
As oportunidades se apresentam a nós quando estamos prontos para reconhecê-las.
14.7.10
Uma certa saudade burra
Imaterialidade. Máquina de fumaça. Esfarela feito bolacha waffer. Desintegra como esqueleto de desenho. Chacoalhou para sumir na tela mágica. Projeção sem foco. Something is missing. O dia que nunca chega. Existe sem existir de fato. Ausência. Conclui-se então que toda saudade é burra, irreal e mentirosa.
10.6.10
A magia da Luz
Tudo quanto fosse obscuro permaneceria em repouso, adormecido como corpos sem vida. Receberiam a frieza das noites gélidas de outono. Tudo quanto enxergamos vida seria inanimado, inconsciente, incapaz de permanecer vivo. Uma fresta que se abre, banha toda superfície e atravessa limites no intuito de aquecer moléculas e renascer em vida. Cora tudo quanto existe, deixando a palidez para o inexistente, para o feto enquanto espera o momento de se mostrar real. Apenas uma passagem... e ela se materializa. A luz em sua propriedade única e indispensável. Luz, que em nós se personifica e que de nós se materializa. Luz que revela e que nada permanece escondido. Luz que evidencia e exalta a beleza. Luz que torna mais confortável e aconchegante nossas sombras. Luz que só se mostra bela pelos intervalos de sua existência. Intermitentemente, como o pulsar do coração. Em fragmentos de sua ausência encontra-se o potencial que a faz ser tão valorizada. Justamente o que nos faz sentir tão próximos a ela. Entre luzes e sombras manifestamos quem de fato somos. E nossa própria criação evidencia-se através dela. Cidades que se constroem ao longe e brilham feito estrelas no céu. Cidades que adentram nossa existência valendo-se dos lugares não habitados, para simplesmente acender uma chama. São as luzes de nossa consciência que se apossam de cada canto obscuro para trazer a tona toda a beleza que existe nestes lugares. Interiorizando ambientes, como sendo um palco de luz dramática e exteriorizando espaços, como luz do meio dia, a vida se torna clara e por hora ofuscada, mas nunca escura o bastante para se tornar o nada.
9.6.10
Anjo Verde
Um anjo verde, que tinha asas mas que prefiriu cortá-las para repousar em meus ombros.
Um anjo leve, que veio de longe e chegou cansada só para encontrar abrigo.
Um anjo de olhar carente que só se acalmava quando recebia amor.
E que sem eu pedir, me acarinhava com o seu barulhinho macio.
Quem me ensinou a nunca recusar dar amor.
Quem me escolheu para ser seu esconderijo predileto.
Sua dor latejava em silêncio, sem eu perceber que a única coisa que queria era sempre um pouco mais de conforto.
Meu presentinho , veio voando pela janela carregada de amor. E permitiu que ele ficasse inteiro comigo, você me entregou...até se esvaziar e voltar para sua verdadeira casa.
Quem me alegrou com as sapequices.
Quem me fez ver ...que Deus mora nos pequenos gestos. E com eles banha nossa alma de luz e amor.
Amor para sempre.
31.5.10
4.5.10
A não-história
Eu queria repousar em mim os verdes seus que não vi, a fusão de nós que se encolheu, o suspiro do que só intuiu.
Eu queria pintar com tinta acrílica o resto dos dias que não viveram. Desfazer o desbotado.
Eu queria desconstruir o que foi construido. Reler o que me foi lido. Desencantar o que desencantou.
Eu queria desobstruir o caminho. Desenrolar o que não foi vivido. Por estar a espera e ter repousado para sempre.
Eu queria desassossegar o que se assentou. E assentar o desassossego. Tudo ficaria no seu devido lugar.
Eu queria reeditar a história. O começo não teria mais fim.
Eu queria replanejar o ponto final. Já que ele se personificou em vírgula, reticência, interrogação e exclamação. Tantas vezes já.
Eu queria dar blackout no teatro do meu coração.
Eu queria jogar tinta branca nas paredes do que pulsa. Pulsa sem parar. Pulsa sem me dar descanso. Pulsa e eu nem sei mais por quê.
Eu queria poder escrever outra história. A não-história de nós dois. Neste breve intervalo de tempo. Breve e eu nem sei mais como se mede.
Neste lugar que se escondeu a preciosidade de um encontro.
12.4.10
The Scientist
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31.3.10
Quando um amor
19.3.10
Amanhã é outono
25.2.10
O Silêncio das Estrelas
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...
(lenine)
3.2.10
2 de Fevereiro
27.1.10
Culpa do seu não-abraço
25.1.10
Perdoando Deus
(clarice lispector)
21.1.10
Balé das ondas
Hoje é dia de amor
20.1.10
Minha lógica
31.12.09
E aquilo que fica, cria raíz. Adentra sempre mais. Na cor da terra, no cheiro de chuva. Quem lava a alma e por quem se transpira amor. Suave e sempre intenso. A vantagem está na conexão. É Deus com você, sempre. É a sua pureza quem age. Pela verdade que se constrói o seu castelo. Não aquela que esperam, mas simplesmente a verdade do seu coração. Sendo assim, Deus caminha junto, perfumando o caminho com flores.
E se existem pedras, sim elas existem, são pequenos tropeços que me elevam. Ninguém tropeça em montanhas. Stones taught me to fly. Depois de um tombo, existem ondas lindas, a espera de serem pegas. Só entende quem tem ligação com o mar. Quem tem ligação com o Bem. E só depende do ponto de vista se machucar. Se por ventura doer, o amor estará presente curando. Se existe amor existe cura.
Obrigada Deus por se fazer presente a todo instante. Eu vejo Você. Em todas as pessoas, em todas as suas manifestações. Sigo na minha fé inabalável. E a gratidão jorra do meu peito. Há tanto amor...Que eu abro meus braços para receber ainda mais, o meu PRESENTE!
Basta um instante, basta orar na verdade e o novo se faz.
Feliz Ano Novo. Feliz Dia novo. Feliz instante novo. Feliz você novo. Feliz e sempre novo. Não importa o que passou, porque o que passou já passou. Sapato velho, pão embolorado, salgadinho mucho, folhas ao chão.
Deseje mais. A flor mais colorida, a roupa mais bonita, a cereja do bolo! A verdade é simples e ela mora dentro de você. E só você pode entendê-la, ninguém mais.
É nesta Verdade que escolho viver e seguir. Eu com Deus!
28.12.09
Why?
29.11.09
Ser Calunga
Sabe aquele dia em que a perfeição se manifesta? “E se eu puder sonhar com o dia perfeito pra mim, vai ser tudo como imaginei”. É assim. E não é de nenhum jeito mirabolante. É tudo tão simples...Assim mesmo, com os pés na terra. Andando descalça e de vestido. Sabe como anda meus cabelos? Por hora trançados e por hora voando. É a brisa que passou e me levou junto. Voando. Mas sempre com meus pés plantados no chão! Sabe aquela sensação de amor infinito? “Sinto meus braços quase perto de Deus”. Eu juro que se eu pudesse eu abraçava o mundo! Com todo o mundo, mesmo os que têm os olhos maiores que a cara! Sabe a plenitude que vem chegando e se instala? Assim, bem no meio da dureza dos dias. E a gente sente uma maravilha! Que tudo fica bom! Eu posso enxergar com os olhos do Bem! Eu tenho este mérito! Porque assim eu escolhi! Você também não quer? Sabe este suspiro? Que vem junto com a música boa e a chuva que lava o barulho. Este mesmo suspiro, de amor. De olhar nos olhos de quem se ama, de verdade. Porque este amor é apenas um reflexo do amor que mora dentro de mim. Eu suspiro e inspiro tanta suavidade! Mas eu juro, aqui não tem pra ninguém! Tanto que ninguém se atreve. Aqui mora esta Força de dignidade, e ai de quem se atrever! Aqui comigo ninguém pode! Porque simplesmente sou eu com Deus! Hoje e para sempre. Sabe aquele sorriso leve que fazem os olhos brilharem? É assim e é verdade! A Luz transparece e reluz. Como pote de ouro no fim do arco-íris. Você já viu? E eu não preciso dizer, porque eu não sei dizer com palavras. A Gratidão. Mas ela se parece com alguma coisa que nunca se esgota. E quanto mais se sente, mais se sente. E eu, na minha visão, levaria vidas para poder agradecer e usufruir. Como hoje! É tanto amor, que amor maior não cabe em mim. E chega lá longe. Tão capaz de transformar o mundo! E eu juro, sem a menor pretensão! Porque é real. As palavras ficam tão pequenas, mas é assim mesmo. O sentimento é tão maior. Há de existir outras palavras, como existem outros Universos. Um dia, quem sabe.. Por hora eu me aconchego nesta melodia, nesta suavidade e nesta força imensa de leoa! É capaz de arrancar qualquer coisa que não seja Bem-feito! Porque só o Bem é o caminho. Porque ele é o caminho do meio. É assim, simples assim. E de mais, eu ofereço um bolo de fubá com café preto! Porque eu amo, o café das 4. Cheira bom e cheira amor. Assim é ser e viver Calunga. Assim é o meu aprendizado, a cada dia, todos os dias. Obrigada!
24.11.09
She's moving as fast as she goes
Loves her mom and her dad
The only secure that she knows
But at night she's alone
She's dreaming of somebody new
Her someone for to hold
She's praying the dream will come true
Show me the way
Show me, show me how
Help me, be brave
For love
Show me the way
Show me, tell me how
What do you say?
There's a pain in her heart
She's trying to hard to unwind
Makes her cry in the night
When visions so real make her blind
Wamts to break through the fear
Erasing the scars from within
Start a new kind of being
She's down and she's praying again
You see she's
Turning the key, unlocking the door
Embracing the roller coaster world
Stepping outside, body and soul
Taking whatever future holds
You're taking the stride, you're just "twenty-six"
And you know we've all been hurt before
See you're not alone, no
You're not alone"
23.11.09
O dia insiste em continuar sonolento, pausado, atmosférico. Assim, como sons em voz de veludo, suave. A música que se projeta como luzes, pontos de luz, não ofuscam, não machucam. Só amortecem o barulho. São contínuos processos. Aberturas de canais. Todos os dias. Presente em todos os momentos. Não cessa. Não é interrompido. Não tem um ponto final. E soa assim, fluido. Contínuo. Como cambalhota no corpo de criança. A música caminha percorrendo o interior. Como a casa que mais gostamos. A mais agradável, tem flores e cheira bom. Sinto ondas de maresia, sinto ondas de pétalas, sinto ondas de ar. São o que são, e não há nada por definição. Insiste em permanecer vivo. Tão presente que a sensação é cada dia maior, mais intensa, mais real. Como a cor que enxergamos. Eu com o meu olhar. E você com o seu. Num segundo, assim como uma fração o entendimento solidifica-se em construção. Como o cimento nos tijolos. É uma construção tão bela, quanto o croqui que se faz. Primeiros traços que já determinam o projeto construído. Os pés na terra, e a força é tão imensa que a raiz pode arrancar qualquer paginação feita pelo homem. É tanta força, que a imensidão do que se sente é capaz de ultrapassar qualquer barreira, seja ela qual for a origem. Uma convicção tão exata, quanto a soma de 1+1. E uma explosão de sentimentos vêm à tona. Uma beleza, uma mágica, uma certeza. É a conexão com o que não se vê, com o que não é palpável, com aquilo que é pouco provável. Mas que existe, certo naquilo que se é. Firme naquilo que se sente. E nada mais é preciso. Insisto e solidifico, concretizando o que poucos conhecem. O que poucos se permitem sentir. Por medo, convicções ou descrença. Bas ta a fé e a entrega. E eu sinto, o amor Maior ...em mim.